Cirurgia de hemorroidas, aqui neste post, eu Dra. Marcella Sousa – Coloproctologista vou explicar tudo para você esclarecer ao máximo as suas dúvidas.
Você está cansado de conviver com o desconforto e a dor das hemorroidas?
Se sim, é hora de dizer adeus às hemorroidas de uma vez por todas.
As hemorroidas, vasos sanguíneos inchados no reto e no ânus, podem causar coceira, dor, sangramento e extremo desconforto.
A cirurgia muitas vezes é a única solução pois ela ataca a raiz do problema proporcionando resultados duradouros.
De procedimentos tradicionais, como a hemorroidectomia, a opções menos invasivas, como a ligadura elástica, existem técnicas cirúrgicas que atendem às necessidades de cada indivíduo.
A cirurgia para hemorroidas é normalmente recomendada quando os tratamentos não cirúrgicos não proporcionam alívio adequado ou quando as hemorroidas são graves ou recorrentes.
Seu médico pode recomendar a cirurgia se você tiver:
É importante fazer uma avaliação completa por um coloproctologista, profissional de saúde especializado no tratamento de hemorroidas, para determinar se a cirurgia é a opção certa para você.
Ele levará em consideração vários fatores, como a gravidade dos sintomas, o tipo e o grau das hemorroidas e sua saúde geral, antes de recomendar a cirurgia.
Há várias opções cirúrgicas disponíveis para a remoção de hemorroidas.
A escolha do procedimento depende de vários fatores, como o tipo e a gravidade das hemorroidas, sua saúde geral e a experiência do cirurgião.
Algumas opções cirúrgicas comuns para a remoção de hemorroidas incluem:
Esse é o procedimento cirúrgico mais tradicional para a remoção de hemorroidas e com menor chance de recidiva.
Envolve a remoção cirúrgica das hemorroidas usando um bisturi, laser ou cauterização.
A hemorroidectomia geralmente é realizada sob anestesia raqui (aquela na coluna) e requer internação hospitalar.
A recuperação da hemorroidectomia pode levar várias semanas, e você pode sentir dor e desconforto durante o processo de cicatrização.
Esse procedimento, também conhecido como PPH (procedimento para prolapso e hemorroidas), é uma alternativa menos invasiva à hemorroidectomia.
Ele envolve o uso de um dispositivo de grampeamento circular para remover as hemorroidas prolapsadas e restaurar o restante na posição normal do reto.
A hemorroidopexia grampeada é normalmente realizada sob anestesia e tem um tempo de recuperação mais curto em comparação com a hemorroidectomia tradicional.
Com um aparelho que possui um ultrassom associado identificamos o fluxo de sangue dos vasos hemorroidários e fazemos a ligadura com pontos contínuos para que aqueles vasos sequem e se fixem na sua posição original dentro do reto.
Esse procedimento também é usado para o tratamento de hemorroidas internas.
Ele envolve o uso de uma fibra de laser para cauterizar e secar os vasos hemorroidários evitando cortes.
Esses são apenas alguns exemplos das opções cirúrgicas disponíveis para a remoção de hemorroidas.
A escolha do procedimento dependerá de vários fatores, e seu médico recomendará a opção mais adequada para sua condição específica.
Em muitos casos, as hemorroidas podem ser tratadas de forma eficaz com tratamentos não cirúrgicos.
Esses tratamentos visam a aliviar os sintomas, reduzir o inchaço e promover a cura. As opções de tratamento não cirúrgico incluem:
Há vários cremes e pomadas de venda livre disponíveis que podem proporcionar alívio temporário da coceira, da dor e do inchaço.
Esses produtos geralmente contêm ingredientes como hamamélis ou hidrocortisona, que podem ajudar a reduzir a inflamação e acalmar a área afetada.
Entretanto, é importante observar que esses produtos proporcionam apenas alívio temporário mas não tratam a causa das hemorroidas.
Ficar de molho em água morna por 10 a 15 minutos várias vezes ao dia pode ajudar a aliviar os sintomas e promover a cura.
A água quente ajuda a relaxar os músculos e a reduzir o inchaço, proporcionando alívio temporário da dor e do desconforto.
Fazer determinadas mudanças na dieta pode ajudar a prevenir ou aliviar os sintomas das hemorroidas.
É importante consumir uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais, grãos integrais e legumes para amolecer as fezes e promover movimentos intestinais regulares.
Beber bastante água também pode ajudar a prevenir a constipação, que pode piorar os sintomas das hemorroidas.
A prática regular de exercícios físicos pode ajudar a melhorar o funcionamento do intestino e evitar a constipação, que pode agravar os sintomas das hemorroidas.
A prática de atividades como caminhada, natação ou ciclismo pode promover movimentos intestinais saudáveis e reduzir o risco de desenvolver hemorroidas.
Esse procedimento é comumente usado para o tratamento de hemorroidas internas.
Ele envolve a colocação de um elástico ao redor da base da hemorroida para cortar seu suprimento de sangue.
Sem o suprimento de sangue, a hemorroida encolhe e seca em aproximadamente uma semana.
A ligadura com elástico é um procedimento relativamente simples, rápido e de baixo riscos que pode ser realizado em um consultório médico sem a necessidade de anestesia.
Pode ser necessário realizar várias sessões para tratar todas as hemorroidas de forma eficaz.
Sua indicação deve ser discutida com um médico especialista pois nem todas as hemorroidas possuem bons resultados com essa técnica
Embora esses tratamentos não cirúrgicos possam proporcionar alívio importante, eles podem não ser suficientes para indivíduos com hemorroidas graves ou recorrentes.
Nesses casos, a cirurgia pode ser recomendada para tratar a causa raiz do problema e proporcionar alívio duradouro.
Como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia de hemorroidas apresenta certos riscos e possíveis complicações.
Esses riscos e complicações podem variar dependendo do tipo de cirurgia realizada e de cada paciente.
Alguns dos possíveis riscos e complicações da cirurgia de hemorroidas incluem:
É importante discutir os possíveis riscos e complicações da cirurgia de hemorroidas com seu médico antes de se submeter ao procedimento.
Ele lhe fornecerá informações detalhadas e responderá a quaisquer perguntas ou preocupações que você possa ter.
Conviver com o desconforto e a dor das hemorroidas pode afetar significativamente sua qualidade de vida.
Embora os tratamentos não cirúrgicos como pomadas, banhos de assento e ligadura com elástico possam proporcionar alívio temporário, eles podem não ser suficientes para hemorroidas graves ou recorrentes. Nesses casos, a cirurgia pode ser uma solução eficaz e duradoura.
Há várias opções cirúrgicas disponíveis para a remoção de hemorroidas, desde procedimentos tradicionais, como a hemorroidectomia, até técnicas menos invasivas, como o grampeamento e a desarterialização.
A escolha do procedimento depende de vários fatores, incluindo o tipo e a gravidade das hemorroidas e as necessidades individuais do paciente.
Lembre-se de que você merece uma vida livre da dor e do desconforto causados pelas hemorroidas, e a cirurgia pode ser a chave para obter um alívio duradouro.
Sou a Dra. Marcella Sousa – Coloproctologista e atendo em São Paulo, na região da Vila Olímpia.
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Dra. Marcella Sousa CRM-SP 148489
É coloproctologista e cirurgiã pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Possui título de especialista pela associação médica brasileira e pela sociedade brasileira de coloproctologia. Atua em São Paulo desde 2015 auxiliando pacientes da rede privada e do SUS nas diversas áreas da especialidade. Tem como objetivo em seus atendimentos, além da ciência e atualização, proporcionar um ambiente com muita tranquilidade, confiança e empatia durante as consultas.
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Não sinta vergonha ou medo de se consultar com o proctologista, mas como em qualquer outra área da saúde, o profissional nunca vai julgar ou desprezar a doença do paciente.
Já sabe quando procurar um Coloproctologista?
É comum que as pessoas procurem um gastroenterologista ou clínico geral ao se deparar com problemas no intestino, mas o proctologista é o especialista na área. As doenças no intestino, reto ou ânus que são mais frequentemente tratadas por ele são: fissuras anais; hemorroidas e incontinência anal; doença de Crohn; infecções intestinais; câncer no intestino grosso e reto; inflamações como retocolite e diverticulite; diarreias ou constipações crônicas; tumores benignos; síndrome do intestino irritável; doenças sexualmente transmissíveis no reto ou ânus.
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