HPV é um vírus que infecta pele e mucosas das pessoas provocando verrugas na região oral, genital ou anal
A infecção por HPV é uma doença sexualmente transmissivel.
A maioria dos pacientes com o vírus do HPV são assintomáticos porém alguns podem apresentar sintomas como coceira, sangramento, secreção anal e verrugas dentro ou fora do ânus.
A maior parte da população não sabe se já entrou em contato com o vírus pois ele pode ser eliminado pelo próprio organismo em um período médio de 2 anos sem apresentar nenhum sintoma.
Portanto, o HPV na maioria das vezes tem uma evolução benigna mas não podemos esquecer que ele é um fator de risco para câncer de ânus caso não seja tratado.
Esse tipo de câncer não é muito comum e representa apenas 1-2% dos tumores colorretais mas não deve ser esquecido.
O HPV deve ser tratado sempre que se apresentar na forma de verrugas e deve ser acompanhado nos casos de lesões subclínicas (não visíveis aos olhos).
O tratamento das verrugas pode ser feito ambulatorialmente com uso de ácidos e pomadas.
A supervisão médica durante o tratamento é essencial uma vez que esses produtos podem causar lesões graves de queimadura local.
Essa forma de tratamento dura em média 8 a 12 semanas.
Outra forma de tratamento é com cirurgia.
Ela pode ser feita diretamente após o diagnóstico ou quando o tratamento ambulatorial não resolver completamente.
O paciente é levado para o centro cirúrgico, anestesiado e as verrugas são cortadas e queimadas com um bisturi elétrico ou com laser.
O pós operatório costuma ser tranquilo e os principais sintomas são ardência e pequenos sangramentos ao evacuar.
A recuperação irá depender da quantidade de verrugas tratadas.
Tanto os homens quanto as mulheres podem ser transmissores do vírus.
O diagnóstico é feito em um maior número de mulheres devido os exames ginecológicos feitos de rotina como o papanicolau.
Ressaltamos que só conseguimos saber quem transmitiu o vírus se um dos parceiros tiverem o diagnóstico após sua primeira relação sexual.
Apesar do câncer de ânus ser raro (1-2% dos tumores de colon/reto) ele tem como principais fatores de risco a presença do vírus HPV e o tabagismo.
Portanto pessoas com HPV positivo devem fazer exames de rotina para prevenção.
Somente com um exame proctológico completo realizado durante a consulta com o proctologista você conseguirá ter o diagnóstico correto.
Alguns exames complementares como biópsia, citologia anal e anuscopia com magnificação podem ajudar.
Geralmente quando existe qualquer alteração no ânus os pacientes associam diretamente à doença hemorroidária.
Sintomas como dor, sangramento, coceira podem estar presentes em outras doenças como fissura anal, fistula e HPV.
Para diferenciar hemorroida do HPV é importante marcar um consulta com um coloproctologista que é especialista em doenças do intestino, reto e ânus.
Quando encontramos verrugas na região anal a principal hipótese é que seja sim ocasionadas pelo HPV.
O exame físico e a biópsia irão confirmar.
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Dra. Marcella Sousa CRM-SP 148489
É coloproctologista e cirurgiã pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Possui título de especialista pela associação médica brasileira e pela sociedade brasileira de coloproctologia. Atua em São Paulo desde 2015 auxiliando pacientes da rede privada e do SUS nas diversas áreas da especialidade. Tem como objetivo em seus atendimentos, além da ciência e atualização, proporcionar um ambiente com muita tranquilidade, confiança e empatia durante as consultas.
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Consulta Coloproctologista em São Paulo
Não sinta vergonha ou medo de se consultar com o proctologista, mas como em qualquer outra área da saúde, o profissional nunca vai julgar ou desprezar a doença do paciente.
Já sabe quando procurar um Coloproctologista?
É comum que as pessoas procurem um gastroenterologista ou clínico geral ao se deparar com problemas no intestino, mas o proctologista é o especialista na área. As doenças no intestino, reto ou ânus que são mais frequentemente tratadas por ele são: fissuras anais; hemorroidas e incontinência anal; doença de Crohn; infecções intestinais; câncer no intestino grosso e reto; inflamações como retocolite e diverticulite; diarreias ou constipações crônicas; tumores benignos; síndrome do intestino irritável; doenças sexualmente transmissíveis no reto ou ânus.
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