
Cisto pilonidal é uma inflamação que acomete a região interglútea (no famoso cofrinho).
Sua origem não é muito bem definida mas a teoria mais aceita é que o atrito, calor e pressão da região fazem com que o pelo do local cresça para baixo da pele passando a ser considerado um corpo estranho gerando inflamação e infecção local.
Se você tem essa inflamação procure um proctologista.
O paciente pode ter pequenos orifícios na linha média do glúteo e passar vários anos sem sentir nada.
Quando existe a inflamação a região fica inchada, dolorida, vermelha e quente.
O paciente pode apresentar febre e mal estar geral.
Pode haver drenagem de secreção de forma espontânea mas muitas vezes é necessário fazer a drenagem de urgência em ambiente hospitalar.
Apenas o exame físico minuscioso é capaz de nos revelar o diagnóstico, sem necessidade de exames complementares como ultrassonografia ou ressonância magnética.
O tratamento do cisto pilonidal de urgência é feito pelo cirurgião do pronto socorro.
Ele pode drenar o abscesso do cisto com anestesia local ou precisar fazer sedação e raquianestesia.
Isso depende muito da extensão da infecção.
O paciente pode precisar ficar com um dreno e fazer uso de antibióticos.
Quando a inflamação ainda está na sua fase inical analgésicos, antinflamatórios e compressas de água quente podem ajudar nos sintomas.
Após essa fase aguda do abscesso o paciente pode se tornar assintomático e recomendamos que faça uma depilação local sendo de preferência de forma definitiva com laser.
Muitas vezes o paciente pode persistir com um orifício aberto na região que fica saindo secreção constantemente e um novo tratamento cirúrgico deve ser indicado tentando erradicar a doença.
O paciente deve procurar um coloproctologista que é o especialista nessa área.
Existem várias técnicas disponíveis e todas possuem suas vantagens e desvantagens.
Sua escolha deve ser feita em conjunto (médico e paciente) de acordo com as expectativas, tamanho, tempo disponível para cuidados e cicatrização , etc.
TÉCNICA ABERTA (INCISÃO E CURETAGEM): Antigamente essa técnica assustava bastante pois grandes feridas eram feitas e deixadas para cicatrizar por segunda intenção ( sem dar pontos).
Atualmente damos preferência pela abertura (incisão) apenas da área doente e retirada dos pelos e material gelatinoso da ferida (curetagem).
A ferida é deixada aberta para um cicatrização do fundo para a superfície.
Essa técnica tem menor chance de recidivas ( 5 a 15%) porém a cicatrização é mais demorada e exige cuidados diários com a ferida.
Nesse método a ferida é totalmente fechada com pontos.
Apesar de facilitar um retorno rápida para as atividades as taxas de recidivas são maiores ( 20 a 30%).
Essa técnica é muito utilizada para cistos muito grandes e aqueles recidivantes.
Muitas vezes é preciso ajuda de um cirurgião plástico.
Nessa técnica cobrimos a ferida com um retalho de músculo e pele da região ao lado.
A taxa de insucesso é de 5 a 20%.
Essa técnica é uma das mais modernas e tem como objetivo tratar a doença sem gerar grandes feridas permitindo que o paciente tenha uma recuperação mais rápida .
Um aparelho fino que possui uma câmera na ponta (fistuloscópio) é introduzido pelo orifício ampliado do cisto e através dele podemos identificar a área doente e realizar sua limpeza e cauterização das suas paredes.
Dessa forma todo processo é feito por uma mini incisão.
Infelizmente ainda não temos dados concretos sobre o riscos de recidiva por essa técnica.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas sobre a doença pilonidal ou cisto pilonidal.
Sou a Dra. Marcella Sousa – Coloproctologista e atendo em São Paulo, na região da Vila Olímpia.
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Dra. Marcella Sousa CRM-SP 148489
É coloproctologista e cirurgiã pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Possui título de especialista pela associação médica brasileira e pela sociedade brasileira de coloproctologia. Atua em São Paulo desde 2015 auxiliando pacientes da rede privada e do SUS nas diversas áreas da especialidade. Tem como objetivo em seus atendimentos, além da ciência e atualização, proporcionar um ambiente com muita tranquilidade, confiança e empatia durante as consultas.
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É comum que as pessoas procurem um gastroenterologista ou clínico geral ao se deparar com problemas no intestino, mas o proctologista é o especialista na área. As doenças no intestino, reto ou ânus que são mais frequentemente tratadas por ele são: fissuras anais; hemorroidas e incontinência anal; doença de Crohn; infecções intestinais; câncer no intestino grosso e reto; inflamações como retocolite e diverticulite; diarreias ou constipações crônicas; tumores benignos; síndrome do intestino irritável; doenças sexualmente transmissíveis no reto ou ânus.
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