Excesso de gases e a distensão abdominal são sintomas muito frequentes no consultório de um coloproctologista.
Vamos tentar entender por quais motivos eles aparecem e algumas formas de diminuir o desconforto que eles causam.
A produção de gases ocorre por fenômenos naturais do nosso organismo ou por simples atividades do dia a dia, mas seu excesso pode representar algum problema na saúde e deve ser investigado.
Os gases podem ser deglutidos ao falar, durante as refeições, ao consumir bebidas gasosas, ao mascar chicletes, ao fumar e geralmente são eliminados na forma de eructação (arroto).
Já no intestino grosso, os gases são produzidos pelas bactérias da flora natural (microbiota).
Eles ocorrem pela fermentação dos resíduos alimentares para a formação de substâncias importantes para nosso organismo.
Porém, quando existe um desiquilíbrio dessas bactérias “boas” do intestino, pode haver proliferação de bactérias que irão produzir gases em excesso trazendo um desconforto intenso.
Apesar de sempre indicarmos dietas ricas em fibras para o bom funcionamento intestinal, quando em excesso, elas podem elevar a produção de gases.
Isso também ocorre com alguns carboidratos naturais, adoçantes e alimentos industrializados.
O ideal seria retirar esses alimentos da dieta e aumentar o consumo de fibras gradativamente.
O uso de antibióticos para o tratamento de outras doenças podem gerar um desiquilíbrio da flora intestinal natural levando a produção excessiva de gases, diarreias e mudanças na consistência e odor das fezes.
Alguns pacientes podem melhorar com uso de probióticos associados.
As mais conhecidas são as intolerâncias à lactose (leites e derivados) e ao glúten (derivados do trigo, cevada, centeio).
Eles alteram a permeabilidade intestinal produzindo sintomas de distensão abdominal.
A diminuição do funcionamento dos movimentos do intestino pode ocorrer por doenças como diabetes e hipotireoidismo, com o uso de algumas medicações e nos constipados funcionais.
O bolo fecal fica em contato com o intestino por mais tempo levando a produção de gases em excesso.
Atualmente sabemos que nosso intestino tem ligação direta com nosso cérebro e com a produção de serotonina.
Devem ser sempre descartadas.
Se você sofre muito com excesso de gases procure ajuda de um coloproctologista.
Segue algumas dicas que podem ajudar:
Melhore a qualidade de vida e encontre os gatilhos não alimentares: regule o sono, crie rotinas para os hábitos intestinais, pratique atividades físicas, reduza o estresse com meditações e terapias, pratique a autocompaixão.
Evite uso de antibióticos desnecessariamente.
Muitas vezes uma equipe multiprofissional pode te ajudar: médicos, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas.
O uso de medicações que rompem as bolhas de gases como a simeticona (Luftal) ajudam muito na redução dos sintomas mas deve ser usado com atenção nos pacientes com hipotireoidismo que fazem uso da levotiroxina.
Lembrar que não podemos apenas tratar os sintomas se não sabemos a causa do problema.
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Dra Marcella Sousa
CRM -SP 148489
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Dra. Marcella Sousa CRM-SP 148489
É coloproctologista e cirurgiã pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Possui título de especialista pela associação médica brasileira e pela sociedade brasileira de coloproctologia. Atua em São Paulo desde 2015 auxiliando pacientes da rede privada e do SUS nas diversas áreas da especialidade. Tem como objetivo em seus atendimentos, além da ciência e atualização, proporcionar um ambiente com muita tranquilidade, confiança e empatia durante as consultas.
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Consulta Coloproctologista em São Paulo
Não sinta vergonha ou medo de se consultar com o proctologista, mas como em qualquer outra área da saúde, o profissional nunca vai julgar ou desprezar a doença do paciente.
Já sabe quando procurar um Coloproctologista?
É comum que as pessoas procurem um gastroenterologista ou clínico geral ao se deparar com problemas no intestino, mas o proctologista é o especialista na área. As doenças no intestino, reto ou ânus que são mais frequentemente tratadas por ele são: fissuras anais; hemorroidas e incontinência anal; doença de Crohn; infecções intestinais; câncer no intestino grosso e reto; inflamações como retocolite e diverticulite; diarreias ou constipações crônicas; tumores benignos; síndrome do intestino irritável; doenças sexualmente transmissíveis no reto ou ânus.
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